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terça-feira, 15 de março de 2011

Castração: um ato de amor!


O fato de que há uma superpopulação de animais domésticos perambulando pelas ruas é incontestável. Em qualquer lugar que andemos é notória a presença de cães e gatos sem lar.

Em busca de uma saída rápida para evitar danos à saúde pública, as autoridades recorrem a uma solução técnicamente equivocada e éticamente injustificável: o sacrifício dos animais recolhidos das ruas. Às vezes, estes animais têm saúde plena, são mortos sem motivo pela falta de consciência, por parte do poder público, de que existem outros meios — menos sofridos e mais humanos — de prevenção. Essa prática arcaica dos Centros ou Departamentos de Controle de Zoonozes das cidades ignora os dados estatísticos que provam que o extermínio de cães e gatos não resolve o problema da superpopulação e não impede que outros nasçam.

Felinos se reproduzem de 3 em 3 meses, e o caninos de 6 em 6 meses.

Em seis anos, uma cadela e seus descendentes podem gerar cerca de 60.000 filhotes — estimativa que aumenta muito quando se trata de gatos.

Cães e gatos que vivem nas ruas são acometidos por doenças graves e fatais de suas espécies (que seriam evitadas pela vacinação adequada), passam fome e frio, sofrem ou causam atropelamentos e acidentes de carro.

Quando saem às ruas para "dar uma voltinha", estão sujeitos aos mesmos perigos. Há doenças de cães e gatos que não são evitadas pelas vacinas e são difíceis e onerosas de cuidar, quando não são fatais.

Portanto, o lugar de cães e gatos não é nas ruas; é dentro de nossas casas: guardados, amados, cuidados e protegidos dos perigos.

ANTICONCEPCIONAIS - Muitos guardiães utilizam anticoncepcionais em seu animal, acreditando ser um método mais barato e menos sofrido. Entretanto, mal sabem o perigo que estão trazendo a seu bichinho de estimação. Anticoncepcionais trazem efeitos colaterais muito fortes, e são os principais causadores do aparecimento de tumores e doenças como diabetes e infecção uterina.

A falta de informação e educação em "Guarda Responsável" sobre os benefícios da cirurgia mantém os preconceitos sobre a castração, que é a única solução definitiva para o bem-estar de cães e gatos, machos e fêmeas.



CIRURGIA DE ESTERILIZAÇÃO EM CÃES E GATOS

PROCEDIMENTOS
BENEFÍCIOS
FÊMEAS

Retirada dos ovários, tubas uterinas e útero
evita infecção uterina (piometra - doença que atinge 60% das fêmeas);
se realizado antes do primeiro cio, diminui em até 95% as chances de tumor de mama;
evita gravidez indesejada, fugas de casa, e outros incomodos com o cio (como a "miação nervosa" das gatas)
evita o abandono de crias; inteiras, quando indesejadas.

MACHOS

Retirada dos testículos
evita brigas por disputa territorial;
evita/diminui demarcação com urina em todos os lugares da casa;
diminui muito o cheiro forte da urina dos gatos;
previne tumores de próstata, e consequentemente hérnias perineais;
evita que eles fujam de casa atrás de fêmeas no cio.

AMBOS

Evita a "continuidade" de doenças hereditárias (tais como hérnias em geral, luxação de patela, displasia coxo-femoral...);
cães que saem à rua: por não cruzarem, evita as chances de adquirir TVT (tumor venéreo transmissível);
aumenta a expectativa de vida e diminui os riscos de doenças.
Quanto mais precocemente for feita a esterilização do animal, maior a garantia de todos os benefícios elencados no quadro. A cirurgia de castração pode e deve ser feita antes da idade adulta (antes do amadurecimento dos hormônios sexuais) — a partir dos três meses de idade.

Todos animais recebem anestesia anteriormente à operação, portanto não sentem qualquer tipo de dor. Os cuidados com o pré-operatório exige apenas algumas horas de jejum. Os cuidados com o pós-operatório são essenciais para o sucesso da cirurgia: deve-se dar os medicamentos prescritos pelo veterinário, além de seguir todos os passos indicados por ele.

Os benefícios da castração são muitos, entretanto ela ainda é um tabu na nossa sociedade. Urge que façamos o possível para divulgar tais benefícios e que tentemos conscientizar as autoridades de que a vida não é algo descartável, e que existem meios eficientes e humanos de preservá-la.


Daqui:




2 comentários:

Anne Lieri disse...

Olha,eu castrei a Fadinha agora em fevereiro.Ela retirou uma hérnia tb!Eu tinha tanto medo...e foi tudo tão bem,que ela nem parecia operada!Não sentiu dor,ficou até mais mimada...rss...e agora só preciso que ela não engorde demais!Castrem logo que é a melhor coisa!Bjs,

Unknown disse...

A minha cadelinha, a Cher, foi castrada dia 11 de março e eu assisti. Se eu tivesse tomado esta atitude no ano passado a Ida estaria viva.
Nós temos uma Associação, onde pagamos 10,00 por mes e o veterinário castra gratuíto os animais da rua, nós pagamos 30,00 e os não sócios pagam 60,00.
É uma maneira de ajudar os animais abandonados que temos por aqui.
Beijos.

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