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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Férias do seu pet


Quem quer ter um animal de estimação muitas vezes não lembra de um pequeno detalhe: o que fazer com ele quando for viajar? Com o final do ano se aproximando, donos desesperados procuram soluções para as férias de seus bichos. Mas a falta de cuidado ao escolher o que fazer com o animal pode gerar sérios problemas. Existem algumas opções para os viajantes, cada uma com vantagens e desvantagens. Confira abaixo dicas para garantir a segurança de seu pet nas férias – e não passar a viagem se preocupando com ele.

No hotel para animais:

Cada vez mais pessoas recorrem aos famosos “hotelzinhos” para deixar seus pets quando viajam. Geralmente, estes locais são dos mesmos proprietários de clínicas veterinárias, pet shops ou canis, e têm experiência com cães e gatos. Mas como o ramo pet tem crescido muito, nem sempre o estabelecimento é preparado para a importante missão a que se presta. O estudante Bruno Cirillo sabe bem disso. Há alguns anos, sua família deixou o poodle Doug em um hotel do bairro para viajar. Quando voltaram, foram informados pela dona do hotel que o animal havia fugido. “O pior é que não sabemos se a fuga foi mesmo de verdade”, diz Bruno. Até hoje a família suspeita que o animal tenha morrido e a dona do estabelecimento não quis assumir a responsabilidade.

Para evitar que isso ocorra com o seu animal, é importante verificar se o estabelecimento possui registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) e um médico veterinário responsável técnico pelo local. O registro pode ser consultado no site do Conselho: www.crmvsp.org.br. “É interessante também fazer uma visita para conhecer as instalações, o espaço destinado aos animais no canil, o piso utilizado no canil, e a existência de solarium e áreas para passeio”, afirma o presidente da Comissão de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP, Dr. Márcio Rangel de Melo.

Cuidados prévios com a saúde de seu pet são importantes. “O animal deve ser vacinado contra raiva, cinomose, hepatite, parvovirose, leptospirose, parainfluenza e coronavirose. Além disso, precisam passar por um controle de parasitas e serem avaliados por um médico veterinário”, diz Márcio. “Animais doentes não devem ficar em hotéis, mas sim, em clínicas ou hospitais veterinários” afirma o veterinário.

Deixar o pet em um hotel exige planejamento. “Mas a maioria das pessoas sai para procurar um hotel para animais só depois de comprar a passagem para viajar”, conta Renato Zanetti, zootecnista da Dog Solution, empresa que oferece hospedagem, day care e adestramento para cães. Segundo Renato, é fundamental que o bicho faça uma adaptação no hotel antes de iniciar sua estadia. “Assim o cão se acostuma com o espaço, os funcionários, os cheiros e barulhos”, conta.

Mas será que todo animal fica bem em tais hotéis? Infelizmente não. Alguns cães sofrem de ansiedade durante a separação, e ficam muito nervosos, chorando e latindo o dia todo “O responsável pelo hotel tem que saber identificar estes casos e aconselhar o dono a buscar outra solução”, diz Renato.

Na casa da mãe, um clássico:

Deixar os cães ou gatos na casa dos familiares ou amigos é bastante comum, e costuma render bons resultados. Normalmente, estas pessoas já conhecem o seu animal, e cuidarão bem dele. Além disso, o serviço é de graça, o que vem a calhar no final do ano.

Mas alguns cuidados devem ser tomados para evitar acidentes e dores de cabeça. A alimentação do seu pet deve continuar a mesma, para ele não passar mal. Por isso, leve para a casa da pessoa a ração que você costuma comprar, e explique a quantidade que o bicho come, e em qual intervalo de horas. Se o cão ou gato não está habituado a comer outros alimentos além da ração, deixe isso muito claro. As mães e avós em especial adoram dar pequenos “regalos” para os pets, como comida de gente, salgadinhos, etc, e muitas vezes o resultado é uma tremenda dor de barriga.

As fugas são infelizmente outro fator recorrente neste tipo de hospedagem. Quando o pet chega em uma casa nova, é normal que ele queira explorá-la. Mas portas mal fechadas, furos na cerca ou janelas abertas podem resultar em animais desaparecidos. Para que isso não acontessa, antes de deixar o pet no local, observe com cuidado por onde ele pode fugir, e tome medidas de contenção, como a instalação de portas para animais. Identificá-lo com uma plaquinha é sempre legal.

Na sua casa, uma opção delicada:

Se o seu pet for um peixe ou hamster, deixá-lo sozinho em casa pode ser uma boa ideia. Mas cães e gatos não costumam reagir bem à solidão. Além disso, a técnica de colocar um monte de comida na vasília da ração é furada, pois eles comerão tudo em dez minutos, e depois passarão mal. For a o aspecto nutricional, estes animais muitas vezes precisam de companhia, e ficam tristes – ou até mesmo doentes – quando deixados pra trás. Casos de fugas não são raros nestas condições.

Por isso, se quiser ou precisar deixar um cão ou gato em casa, o melhor a fazer é conseguir uma companhia humana para ele! Pode ser um amigo que goste de animais, um parente ou mesmo alguém pago para isso. O importante é que a pessoa cuide com carinho do pet e saiba resolver eventuais problemas.

DAQUI:
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/como-decidir-as-ferias-do-pet/


Um comentário:

Rosa Carioca disse...

Não tenho tido coragem de deixar meus cães em hotéis ou com outras pessoas... Prefiro sacrificar as minhas férias. Aliás, já sabia que entre viagens e cães: os cães vêm em primeiro lugar.

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